Acabar em pizza 

Uma das expressões mais  usadas no meio político é “tudo acabou em pizza”, empregada quando algo  errado é julgado sem que ninguém seja punido.
O termo surgiu por meio do futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, durante 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome.
O termo surgiu por meio do futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, durante 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome.
Assim, todos foram a uma   pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois  disso, simplesmente foram  para casa e a paz reinou de forma absoluta.  Após esse episódio, Milton Peruzzi,  que trabalhava na Gazeta Esportiva,  fez a seguinte manchete: “Crise do Palmeiras  termina em pizza”. Daí em  diante o termo pegou.
Casa da Mãe Joana 
 A expressão se deve a  Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença que viveu na Idade Média  entre 1326 e 1382. Em 1346, a mesma se refugiu em Avignon, na França. 
Aos 21 anos, Joana  regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Uma das normas  dizia: "o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar." Transposta  para Portugal, a expressão "paço-da-mãe-joana" virou sinônimo de  prostíbulo. Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da  linguagem popular, foi substituído por casa. Assim, "casa-da-mãe-joana"  passou a servir para   indicar o lugar ou situação em que cada um faz o  que quer, onde impera a desordem e a desorganização. 
Dar com os burros n'água 

A expressão surgiu no período do Brasil Colonial,  onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café   precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era  que  muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas,  passavam por  caminhos muito difíceis e regiões alagadas e muitos  morriam afogados.  Daí em diante o termo passou a ser usado para se  referir a alguém que faz um  grande esforço para conseguir algum feito e  não consegue obter sucesso.
De mãos abanando 
Na época da intensa  imigração no Brasil, os imigrantes tinham que ter suas próprias  ferramentas. As "mãos abanando" eram um sinal de que aquele imigrante  não estava disposto a trabalhar. A partir daí o termo passou a ser  empregado para designar alguém que não traz nada consigo. Uma aplicação  comum da expressão é quando alguém vai a uma festa de aniversário sem  levar presente. 
Dor-de-cotovelo 
A expressão  “dor-de-cotovelo”,  muito usada para se referir a alguém que sofreu uma  decepção amorosa tem sua origem na figura de uma pessoa sentada em um  bar e com os cotovelos em cima do balcão, enquanto toma uma bebida e  lamenta a má  sorte no amor.
De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos apoiados sobre balcão, os mesmo deveriam doer. Esta é a idéia por trás desta expressão.
De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos apoiados sobre balcão, os mesmo deveriam doer. Esta é a idéia por trás desta expressão.
Entrar com o Pé Direito 

A tradição de entrar em algum lugar com o pé   direito para dar sorte é de origem romana. Nas grandes celebrações dos romanos,  os donos das festas   acreditavam que entrando com tal pé, evitariam  agouros na ocasião da festa. A   palavra “esquerda” significa do latim,  sinistro, daí já fica óbvia a crença do   lado obscuro dos inocentes pés  esquerdos. Foi a partir daí que a crença se espalhou   por todo o  mundo.
Fazer nas Coxas 
A expressão “fazer nas coxas”  surgiu na época da colonização brasileira.  As telhas usadas nas construções da  época, feitas de barro, eram  moldadas nas coxas dos escravos. Assim, algumas  vezes ficavam largas,  outras vezes finas, nunca  com um tamanho uniforme. Foi desta forma que  surgiu a expressão, utilizada para indicar algo mal  feito. 
Fazer Vaquinha  

A expressão  “fazer vaquinha” surgiu na década de 20 e tem sua  origem relacionada com o jogo  do bicho e o futebol.  Nas décadas de 20 e 30, já que a maioria dos jogadores de  futebol não  tinha salário, a torcida do time se reunia e arrecadava entre si  um  prêmio para ser dado aos jogadores.
Esses prêmios eram relacionados popularmente com o jogo do bicho. Assim, quando iam arrecadar cinco mil réis, chamavam a bolada de “cachorro”, pois o número cinco representava o cachorro no jogo do bicho. Como o prêmio máximo do jogo do bicho era vinte e cinco mil réis, e isso representava a vaca, surgiu o termo popular “fazer uma vaquinha”, ou seja, tentar reunir o máximo de dinheiro possível para um fim específico.
Esses prêmios eram relacionados popularmente com o jogo do bicho. Assim, quando iam arrecadar cinco mil réis, chamavam a bolada de “cachorro”, pois o número cinco representava o cachorro no jogo do bicho. Como o prêmio máximo do jogo do bicho era vinte e cinco mil réis, e isso representava a vaca, surgiu o termo popular “fazer uma vaquinha”, ou seja, tentar reunir o máximo de dinheiro possível para um fim específico.
Guardado a Sete Chaves 


No século XIII, os reis  de Portugal adotavam um sistema de   arquivamento de jóias e documentos  importantes:    um baú que   possuía quatro fechaduras. Cada uma destas  chaves era distribuída a um alto   funcionário do reino. Portanto, eram  apenas quatro chaves. 
O número sete   passou a  ser utilizado em razão de seu valor místico, desde a época   das  religiões primitivas. Foi assim que começou-se a utilizar o termo  “guardar a   sete chaves” para designar algo muito bem guardado. 
Jurar de Pés Juntos 

A expressão surgiu  através das  torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o  acusado de heresias tinha  as mãos e os pés amarrados (juntos) e era  torturado até dizer a verdade. Até hoje, o termo é empregado para  expressar a veracidade de algo que uma  pessoa diz.
Lágrima de Crocodilo 

Quando dizemos que uma  pessoa está chorando “lágrimas de crocodilo”, estamos querendo dizer que  ela está fingindo,  chorando de uma forma falsa. Tal expressão,  utilizada no mundo inteiro, veio do fato de que o crocodilo, quando está  devorando suas presas, faz uma pressão muito forte sobre o céu da boca e  estimula suas glândulas lacrimais, dando a impressão de que o animal  está chorando. Obviamente, o animal não “chora”, por isso surgiu a  expressão popular.
Motorista Barbeiro 

No  século XIX, os  barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e  barba,  mas também tiravam dentes, cortavam calos, entre outras coisas. Por não  serem  profissionais, seus serviços mal feitos eventualmente geravam  marcas. A partir daí, desde o  século XV, todo serviço ruim passou a ser  atribuído ao barbeiro, por meio da expressão  “coisa de barbeiro”. 
Este termo veio de  Portugal, contudo, a associação de  “motorista barbeiro”, ou seja, um  mau motorista, é tipicamente brasileira.
OK
A  expressão inglesa “OK” (okay),  mundialmente conhecida para significar  algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão,  nos EUA. Durante  o conflito, quando os soldados voltavam para as bases  sem nenhuma morte entre a  tropa, escreviam em uma placa “0 Killed”  (nenhum morto), expressando sua grande  satisfação. Foi assim que   surgiu o famoso “OK”.
Onde Judas perdeu as botas 
A expressão "onde Judas perdeu as botas" é usada para designar um lugar  distante, desconhecido e inacessível. 
Existe uma história não  comprovada que relata que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma  árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhara por  entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas  estava sem seus sapatos, saíram em busca dos mesmos e do dinheiro da  traição. Nunca ninguém ficou sabendo se tais botas foram achadas.
Acredita-se que foi assim que surgiu tal expressão. 
Pensando na Morte da Bezerra 
A história mais aceitável  para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas,  nas quais os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção  de pecados.
Um filho do rei  Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim,  após o animal morrer, ficou se lamentando e pensando na morte do mesmo.  Após alguns meses o garoto morreu. Foi desta forma que surgiu tal  expressão.
Pra inglês ver 
 A expressão surgiu por  volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis  que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas  leis não seriam cumpridas, assim, as mesmas teriam sido criadas apenas  "para inglês ver". Foi assim que surgiu a expressão. 
Rasgar Seda 
Tal expressão, utilizada   quando alguém elogia exaustivamente outra pessoa, surgiu através da  peça de teatro  do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na mesma, um  vendedor de tecidos usa o  pretexto de sua profissão para cortejar uma  moça e começa a elogiar  exageradamente sua beleza, até que a mulher  percebe a intenção do rapaz e diz:  “Não rasgue a seda, que se esfiapa.”  Foi assim que surgiu a expressão. 
Tirar o Cavalo da Chuva 
No  século XIX, quando  uma visita iria ser breve, deixavam o cavalo ao relento,  em frente à  casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos  fundos  da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. 
Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
                                 Mister.X 
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